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Ainda se lembram de uma questão que cheguei a colocar por aqui duas vezes, e que deu origem a inúmeras respostas da vossa parte? E que tal se retomássemos o passado?

Nilson ::: Gostar de animais é enxotar as melgas que te picaram e beijar o sítio das picadas até que o efeito passe...
Papá Urso ::: É carregar o cavalo às costas durante 12 km, depois de ele ter deslocado uma pata durante um passeio no monte em que salvámos uma raposa de uma armadilha e ao salvar cortámos o dedo mindinho e o sangue que escorreu chamou a atenção a uma sanguessuga que retirámos com mto cuidadinho e ao retirar fomos picados por uma abelha cujo o ferrão andámos à procura para lhe voltar a colocar no rabinho...
Hrrada ::: Abrir a janela e pôr-me em cima do sofá com um livro na mão a tentar encaminhar o caminho da rua a uma super-mosca (ou seria a tentar proteger-me?).
Click ::: Fazer um longo caminho de mais de uma hora e dez minutos a pé ás 6h da manhã e chegar a meio do caminho e dar um lar a uma cadela linda de morrer. Dever cumprido!
Patita Feia ::: Gostar de animais é tratá-los como se tratam as crianças. Como Amor, doçura nas palavras e muita mas mesmo muita atenção. Melgas só se me deixarem doida. Aranhas, é melhor é desaparecerem, pois não aguentariam os meus gritos de pânico...
Catwoman ::: Gostar de animais é perceber a pureza e inocencia no seu olhar, é respeitá-los e acarinhá-los, sao leais e a melhor companhia.
Mitras ::: Fui criado no campo, numa pequena aldeia, tinha lá de tudo desde cães, gatos, galinhas, patos, coelhos, etc. Os cães e gatos andavam à solta e até conviviam entre si, nunca tive um animal enclausurado. Um cão precisa de liberdade, de terreno para correr, para fazer buracos, correr atrás dos gatos e das galinhas, rebolar-se na terra, etc... Toda essa vivência fez de mim um apoiante acérrimo da liberdade animal... (...)
Mariana ::: É não ralhar com o cao quando ele chega a casa todo sujo 5 minutos depois de ter sido lavado.
E para ti, o que é gostar de animais?Etiquetas: Animais não-humanos, Contribuições
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Um homem horrendo – não por fora, que isso não pôde ser avaliado, mas por dentro – conduzia a toda a velocidade uma carrinha topo de gama da Mercedes. A sociedade está habituada a dividir os homens e as mulheres por extractos sociais, e tendemos a dizer que quem tem valores monetários, tem também bom carácter e formação pessoal! Mas infelizmente (quase) nunca é assim…
Este homem horrendo de que vos falava conduzia um carrão e travou junto a uma ribanceira. Saiu do carro apressado, aproximou-se do declive e atirou no infinito dois sacos de “lixo”. Eu não vos dizia que quase nunca os valores económicos se cruzam com os valores do carácter?
Alguém que assistiu de longe ao que aparentemente se tratava de um despejo de lixo acorreu ao local para perceber o que continham os sacos, afinal! Nem sempre a curiosidade mata o gato!!! E desta vez até salvou vidas. Não a do gato, mas de 8 cachorrinhos vivos que tinham sido cruelmente atirados àquele mato.
Este infeliz episódio ocorreu nas proximidades do Hipermercado Modelo em Vale de Cambra, e foi uma associação local quem tomou as rédeas da situação. Juntando-se a alguns moradores das redondezas, os voluntários da Associação Patinhas de Vale de Cambra conseguiram recolher estas pequenas grandes vidas. Bem mais valiosas que o Mercedes do homem horrendo do início desta história…
Estes bebés foram já consultados por um veterinário que disse que eles teriam entre 5 a 6 semanas, e que tornar-se-ão bonitos rapagões e meninas de porte médio! Neste momento estão desparasitados interna e externamente.
A Patinhas – Associação dos Amigos dos Animais de Vale de Cambra foi legalmente constituída há cerca de um mês e precisa da ajuda de todos nós para poder salvar estes e outros animais abandonados, doentes e em risco.
A angariação de sócio(a)s é uma das formas de subsistência de qualquer associação de solidariedade, por isso todos os novos sócios serão um bafejar de esperança para estes salva-vidas da Patinhas! Isto, claro, se não preferirem adoptar uma destas gracinhas que olham com curiosidade a objectiva da máquina e que vocês podem espreitar em baixo!

Claro está que, ignorar é a forma mais fácil de fingir que nada disto é realidade. Estes são apenas 8. Mas há-os aos milhares. Mas nós somos bem mais e podemos fazer muito mais por eles do que aquilo que queremos admitir. Se chegaste ao final deste texto e te comoveste com os olhares destes pequeno(a)s, lanço-te o desafio de propagares a mensagem. Aceitas?
(Para mais informações acerca destes cachorrinhos, por favor contactem a Helena Barbosa – lena.barbosa@gmail.com – da “Patinhas”! Ela, eles, nós todos… agradecemos!)
::: Adenda a 3 de Abril de 2007 ::: A prova de que a informação é poder está aqui - com celeridade, todos estes cachorrinhos foram adoptados, estando (assim esperamos!) fora de perigo!  Etiquetas: Adopção, Animais não-humanos, Solidariedade
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...nasceu num albergue de animais abandonados! Não sei de onde vieram os seus pais. Sei apenas que foram parar àquele albergue porque alguém os recolheu das ruas cruéis, onde durante muito tempo (demasiado, até!) estiveram à mercê da desumanidade de quem não lhes quis bem. Lá, por efeito das feromonas, procriaram alguns bonitos cachorros, entre os quais se encontrava o grande, o mediático e inconfundível: Sebastião Manuel Bonaparte!
O Sebastião foi-me oferecido! Sim, veio de um albergue, mas não pela minha própria mão. Durante anos resgatei cães e cadelas da rua, conduzindo-os sempre a novos donos. Cada entrega era uma despedida custosa, e quem me conhecia bem sabia que lá bem no fundo eu desejava ficar com um deles (unzinho só) no meu apartamento, por muito que me dissessem que o lugar deles seria numa quinta, onde pudessem correr e ser livres.
Alguém, como eu, acreditou que, mais importante do que vários hectares, seria um destes “ditos” rafeiros conseguir alguém que o amasse incondicionalmente, e sabia que eu era a pessoa perfeita para o conseguir. Assim, no dia 19 de Outubro de 2002, apenas um mês e nove dias após o seu nascimento, foi-me entregue uma encomenda muito especial num caixote de papelão e envolta num retalho de um cobertor velho!
Confesso que no início fiquei hesitante sobre guardar ou não aquele pequenino e robusto corpo que chorava em tom de mimo e necessidade de carinho. Mas quando pousei o meu olhar no seu, ele inclinou ligeiramente a cabeça, esticou a língua em direcção ao meu nariz... e eu soube que ia querer aquela vida ao meu cuidado.
Enquanto morei sozinha em Aveiro ele foi a minha mais presente, mais fiel e mais carinhosa companhia. Tornámo-nos inseparáveis: passeávamos juntos pela cidade, pela praia e por quantos mais parques houvessem. Levava-o comigo a todos os lados onde sabia não ir ter problemas por ele estar comigo, e ele tornou-se conhecido e reconhecido devido à sua simpatia (daí ter sido apelidado de SimpatiCão)!
Entretanto mudámo-nos, ele "ganhou" mais gente ainda em casa para o acarinhar, e é um cão feliz, mimado e o centro das atenções da família! Distribui saúde e brinca até não poder mais...
Às vezes olho-o e penso na sorte que ele teve por ter sido resgatado. Pergunto-me se os seus irmãos tiveram igual ventura. O seu pai, vim a saber, faleceu no albergue, e a sua mãe ainda lá está. Nunca mais procriou... Se o Sebastião não estivesse comigo e não tivesse arranjado outro qualquer dono, poderia estar ainda num albergue, a dormir ao frio, num qualquer canil enjaulado com dezenas de seus semelhantes, ou teria sido já vítima de uma eutanásia não desejada!
Porque é isso que acontece todos os dias com milhões de rafeiros no mundo inteiro, a ASPCA (American Society for the Prevention of Cruelty to Animals) quer dar a conhecer ao mundo esta e outras histórias sobre adopções de animais abandonados, de forma a provar que é possível acreditar que todos possam ter uma igual história de amor e serem salvos de uma morte não almejada! Partilha aqui a história sobre o teu animal adoptado!
Eles dedicam uma vida inteira a nós, e em troca pedem apenas alguns minutos de atenção. Oferecem-nos toda a sua lealdade, e não exigem provas idênticas! Não sei quem disse que eles são os nossos melhores amigos, mas tinha razão... Etiquetas: Animais não-humanos, Emoções
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...ou tudo aquilo que ficou por dizer há uns tempos atrás, após alguns comentários mais inflexíveis a um post deste blog! (E agora que o programa acabou!)
Antes de mais nada importa-me dizer que, ao fim de um mês de exibição, o programa apareceu sem referência a qualquer patrocinador! Todos eles (Remax, Cofaco, Credial e Bayer) foram demovidos pelas mensagens dos activistas pela qualidade de vida animal, e apenas isto serve para que todos percebam que algo de muito errado está por detrás das imagens que passavam "cá para fora", senão estas empresas nunca perderiam o interessa económico ao se associarem a um programa que ainda tem um representativo índice de audiências.
Ser activista pela defesa dos animais é muito mais do que manifestar e informar. É muitas vezes vestir um fato-de-macaco e ir para o circo mais próximo, pedir trabalho, e reunir imagens, enquanto fazemos a limpeza das jaulas dos animais. Não acreditaria em muitas coisas, se não as tivesse visto com os meus próprios olhos, quando eu mesma estive a fazer este trabalho de infiltrada! E mais difícil é acreditar que, às vezes, os que se julgam grandes amigos dos animais, são os que mais traumas e stress lhes causam (mas eles acreditam fervorosamente que gostar de animais é aquilo)!
Já o escrevi antes, mas reitero que nada tenho contra os circos. Aliás, disse-me até entusiasta pelo malabarismo, pelas acrobacias, pelos palhaços, pela magia, etc.! Aquilo a que me oponho é ao uso indevido de seres inocentes que passam a sua vida enjaulados ou presos por uma corrente que os impede de serem livres (e já que se festejou do Dia da Liberdade há pouco tempo, importa que todos percebamos a importância deste conceito).
Mas se restam ainda dúvidas desse lado, reporto aqui alguns das considerações de um estudo recente da Animal Defenders International acerca dos animais que viajam em circos.
Os indicadores comuns mostram alterações ao nível hormonal e da estruturação corporal dos animais, dado o constante contexto de mudança física e cativeiro, o que pode gerar a debilidade do seu sistema imunitário e expor estas criaturas a uma situação de doença contínua, perda de peso, baixa da capacidade de reprodução e aumento da agressividade.
Ao longo de muitos anos, muitas organizações recolheram imagens de animais em circos que mostram o seu stress evidente, facilmente perceptível pelos seus comportamentos estereotipados! Estes procedimentos anormais não são nunca verificados na vida selvagem, e são fortes mostras do seu débil estado de saúde física e psicológica.
Devido às restrições físicas dos espaços pobres a que os animais estão confinados (não julguem que na “vida real” as jaulas são como mostrava a TVI – eles tinham de embelezar o cenário), às longas horas de trabalho sem interrupção e à fraca mobilidade, é possível perceber que os animais em circo estão claramente fora do ambiente que lhes é inato por força da natureza.
Com tudo isto nem sequer chego a falar em como muitos animais não se podem erguer fisicamente na jaula, em como não têm alimento ou água constantemente disponível, nem em como (e não será de todo estranho) desaparecem muitos cães e gatos vadios nas cidades por onde os circos passam (alimentar leões, tigres ou outros animais de grande porte não é propriamente barato, se é que me faço entender)!
Preciso de vos dar mais justificações, ou é ainda necessário convidá-los a vir comigo num próximo trabalho de investigação local? Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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À medida que as horas correm e os minutos fluem, escorre o sangue de seres inocentes um pouco mais a norte do Atlântico. As notícias reportam números horrendos, mas o pesadelo só agora está a começar. Na madrugada de Sábado saíram para o mar pescadores vorazes e ávidos de uns dólares extra, não perdendo de vista pequenos e inocentes seres.
Numa tentativa de facilitar o acesso à informação a todos, e pela escassez de factos detalhados em Português, foi criada uma página com o Dossier Informativo sobre a Caça às Focas Bebés, de que aqui já vos havia falado. Peço apenas que leiam, mesmo que diagonalmente, e o divulguem nos vossos blogs ou cadeias de e-mail. O período oficial da caça terminará apenas em Maio. Sem mais comentários...
Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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Esta manhã o mundo levantou-se, abriu as persianas, sorriu, tomou um banho, o pequeno-almoço e conduziu despreocupado para o trabalho! Talvez até tenha cantado ao volante do automóvel. Entretanto vai ignorando que em muito poucas horas [cerca de 18h no momento em que escrevo] começará um dos maiores holocaustos dos nossos dias [+ info]...
Mais de 300.000 (trezentas mil) focas, na maioria ainda com menos de 3 meses de idade, irão ser brutalmente mortas. Caçadores impiedosos bater-lhes-ão com um bastão até sangrarem de morte...
Alguns animais, ainda vivos e sencientes, são arrastados pelo gelo por afiados e penetrantes ganchos de metal nas laterais das embarcações! Algumas crias são mesmo esfoladas vivas...
Nada neste cenário poderá ser definido como "humanamente aceitável". Pelo contrário, este é dos mais horrendos e cruéis crimes que se cometem nos dias de hoje contra indefesos animais. E tudo em nome de uma indústria fútil...
Não estará já na hora de os cobardes políticos canadianos dizerem a verdade ao público acerca de tão brutal prática?
Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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Tristeza substantivo feminino 1. estado de quem sente insatisfação, mal-estar ou abatimento; melancolia; angústia; inquietação 2. causa que provoca abatimento, estado depressivo ou nostaligia; pena; mágoa; aflição; consternação
[in Porto Editora]
É isto que sinto cada vez que visito esta página! Dia após dia, minuto após minuto e segundo após segundo, aproximamo-nos mais do horror, e eu não posso evitar sentir um profundo desânimo e grande desalento!
Nessa página podemos assistir à contagem decrescente (e com grande precisão) até ao momento de abertura da caça oficial às focas bebés no Canadá! E o que se vai passar depois? Durante meses milhares de animais vão ser abatidos (apesar de linguisticamente este ser o termo correcto, não me parece que deixe transparecer a verdadeira atrocidade, que não é senão matar um animal, usualmente com menos de 3 meses de vida, à paulada).
São muitos os lobbies e interesses por detrás desta prática que, infelizmente, faz já História num país que se espera civilizado! Disponibilizo um documento que redigi no ano passado, pois em tentativa naïf procurei audiência em Assembleia da República para sugerir que o Governo Português tomasse uma resolução pública, à semelhança de quase todos os países europeus civilizados, boicotando a entrada de produtos canadianos no nosso país durante o período de abertura de caça! Obtive apenas resposta dos partidos com maior preocupação pelas causas humanitárias. Nenhum dos "grandes" se incomodou em dizer alguma coisa...
Confesso que não quero baixar a guarda! Aliás, nem sequer consigo, face a este tipo de barbaridades, mas dói muito perceber que Portugal é, de facto, um país de pessoas que não têm vontade nenhuma de fazer a diferença! Aliás, quantos dos que começaram a ler estas linhas não desistiram já? E quantos de vocês, que ainda me estão a ler, vão tentar fazer alguma coisa, que mais não seja difundindo a informação?
Percebem o que quero dizer? Eu não sou inerte, meus caros, nem posso ser. Sou apenas uma pessoa, mas posso fazer toda a diferença, pelo menos para os que estão à minha volta!
Os meus recursos nesta luta são de algum modo escassos, e a energia deve ser veiculada através de minuciosa estratégia. Eu faço uso da minha racionalidade e ajo!
Queres agir também?
 [Extensão do documento - .pdf] Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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Etiquetas: Animais não-humanos
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...a frase de ordem é:
Etiquetas: Animais não-humanos
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Os números não mentem e comprovam que somos um País que gosta de cães. De todos os tamanhos e raças, e até mesmo sem raça definida. Segundo as estatísticas existem, no território nacional, 1.2 milhões de lares em que habita pelo menos um cão.
Inexplicavelmente o reverso da medalha neste Portugal de dog lovers são os abandonos sistemáticos de que são vítimas milhares e milhares de cães todos os verões e que deixam as instituições que tentam acolhê-los a braços com graves dificuldades a todos os níveis. in Portugal pelos cãesNum bonito gesto de solidariedade, a Edimpresa, a revista Visão, a Sic Esperança, e a Pedigree® uniram esforços para a concretização de um livro, Portugal pelos cães, cujas receitas de venda reverterão para instituições de acolhimento de animais abandonados (a serem definidas pela Sic Esperança).
O livro saíu ontem, dia 3 de Novembro, junto com a revista Visão [em alguns quiosques é permitida a venda separada - revista €2,75 + livro €2,50].
Editado num formato simpático, podemos descobrir neste livro os testemunhos de inúmeras figuras públicas [como por exemplo Adelaide de Sousa (o meu preferido), Ana Zannati, Eduardo Ferro Rodrigues, Manuel Luís Goucha, Nuno Markl, Teresa Guilherme, entre outros], alguns tributos do dono para o seu cão, verdadeiras mostras de criatividade tendo um cão como figura de inspiração, menção ao trabalho de verdadeiros cães heróis (buscas, terapias, salvamentos,...) e a lembrança a vários cães que fizeram parte da nossa infância!
Enfim, uma delícia a favor de uma nobre causa!
Ainda estás aí? De que estás à espera para correr a comprar o teu exemplar? É só até dia 8 de Novembro...
Alguns dos cães que fizeram parte do nosso imaginário enquanto crianças (e confesso que ainda hoje fazem as minhas delícias...)! Da esquerda para a direita (em cima): Snoopy, Scooby Doo, Dartacão, Stimpy (que fazia dupla com o gato Ren). Em baixo: Pluto, Odie, Pateta, Brian (a salvação da família Griffin) e Bidu (o cão da Turma da Mônica). Alguma lagrimita no canto do olho? Obrigada, Noisiv, por me teres dado esta (excelente) sugestão! Etiquetas: Animais não-humanos
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Há alturas da minha existência em que realmente necessito de atirar o "politicamente correcto" às urtigas e escrever o que bem me apetece, sem sequer tentar ocultar a raiva interior, porque só desse modo a consigo expelir!
Há dias, através de um comentário da Xuaninhah no P'los Animais (blog sobre activismo animal que mantenho em paralelo), descobri uma página de uma menina holandesa, a Tinkebell!
Com um template cuidado e cor-de-rosa, essa página não faz adivinhar o horror e a perversão a que podemos assistir, mas o título jaz já em si algum pavor: What to do with your cat? (Aos mais sensíveis: as imagens são horripilantemente arrepiantes!)
Desenganem-se os que julgam lá encontrar preciosos cuidados para domesticar o vosso simpático felino! Ao invés disso, e porque na World Wide Web é possível descobrir tudo, encontrarão um modo sórdido de tornar o vosso felino útil... quando morto!
O modo como o conteúdo da página é apresentado não é explícito, e ficamos sem saber se o gato morre com esse propósito! Mas a avaliar pelo estado de "não-decomposição" do corpo do animal, podemos prever que sim!, a estupidez é de tal modo hedionda, que esta fulaninha matou o gato apenas para ter aquilo que ela considera ser uma mala muito fashion!
[De algum modo esta atrocidade faz-me lembrar outra, a do Cavaleiro João Moura, que gostava tanto do seu cavalo que, quando este morreu, decidiu fazer uma mesa com as suas patas! (Mãezinha, quando fores desta para melhor, vou ter a mesa de telefone mais original de todos os tempos!)]
O que dizer de tudo isto? _______________________________________________ O que mais me aborrece e intriga é que ainda chamam de irracionais aos outros, àqueles que apenas matam por necessidade! E estas bestas doentes são o quê? Podem ser tratadas como racionais? Que racionalidade é esta, que os leva a considerar normal a mutilação de animais para criação de acessórios ou de artigos de decoração?
Por isso, meus amigos e caros visitantes, não me levem a mal, mas... não me peçam para ter piedade da Humanidade quando se ouve falar em catástrofes naturais que dizimam a população mundial! Tenho pena, sim!, que a onda do Tsunami não tenha sido suficientemente gigantesca para afogar estas bestas que respiram o ar que se esperava puro! Lamento que o furacão Katrina não se tenha passeado por todo o mundo para "varrer" de vez com todos nós, para nascerem outros Homens. Alguém mais capaz de fazer justiça ao adjectivo "racional”...
Lamento a agressividade, mas perante estas mostras de vileza, só me apetece desejar o pior à minha espécie!
Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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Por favor, tratem-nos com respeito! Hoje, e sempre...Etiquetas: Animais não-humanos, Efemérides
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Hoje quero apenas sentar, ouvir (para os mais distraídos: é favor clicar aí do lado) e relembrar os excelentes momentos musicais de há 10 anos atrás, com a particularidade que, depois de regravados, nos oferecem maior densidade e sensualidade!
A voz e a espiritualidade são inconfundíveis! Gostava de poder dizer que, 10 anos depois, me é indiferente, mas bem pelo contrário... I'm so into her!
Avizinha-se uma excelente tarde de Domingo! [ Pequena nota para dar os mais honestos parabéns aos Dr1ve! Estive ontem num concerto destes rapazes bem simpáticos, e devo dizer que, não fossem eles tão bons, tinha sido demovida pelo vento forte que se fazia sentir!
Obrigada também por usarem a vossa musicalidade para grandes causas, como a de ontem: concerto de beneficiência para ajudar os animais albergados na AANIFEIRA!]Etiquetas: Animais não-humanos, Música
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Corrida de Touros no feminino a ser transmitida neste momento em directo pela TVI a partir das Caldas da Rainha!
Porquê, meu Deus? Alguém me encontra uma explicação lógica para estes animais serem torturados em público, enquanto as covardes a cavalo são aplaudidas? Os homens fazem-no para demonstrar a sua virilidade (segundo a tradição). E as mulheres, querem mostrar o quê?
Só se for a tamanha estupidez em que estão imbuídas! Observação "inteligente" do jornalista: «Infelizmente não existem ainda mulheres bandarilheiras, nem forcadas em Portugal»!
Comentário "inteligente" do comentador: «É um teatro sem ensaio geral»! Alguém perguntou ao touro se queria protagonizar esta peça?
Agora se me permitem, vou mudar de canal...  Cada vez odeio mais a TVI!
Etiquetas: Animais não-humanos, Exasperações
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Tudo está bem, quando acaba bem!!!Pelo post em baixo, devem ter lido nas entrelinhas o meu desespero por tentar ajudar a cadelinha Laura! A história dela está longe de ser simples e clara. A verdade é que nos últimos 7 dias tenho tentado juntar toda a informação para avaliar o melhor modo de a ajudar...
Há exactamente uma semana estava a chegar de visita a uns amigos em Vila do Conde, quando junto do condomínio onde eles moram, fui recebida entusiasticamente por esta menina (sempre me disseram que os animais percebem quem gosta deles, e toda a minha aura o deve denunciar).
Depois de lhe ter feito as devidas festinhas fui informada pelos meus amigos que a cadelinha estava abandonada por aqueles lados há cerca de 3/4 semanas!
O meu ficou logo pequenino... Apesar de sabermos que estas histórias acontecem em toda a parte, quando somos tocados por um destes amigos especiais e carentes, o cenário fica diferente!
Antes mesmo de saber mais pormenores sobre esta história encetei alguns contactos para poder garantir um futuro em segurança a esta amiga. As coisas começaram a urgir quando no Domingo fui avisada que no dia seguinte a Laura ia ser levada para o canil. Não o podia permitir, mas na impossibilidade de a acolher em casa dos meus amigos (têm crianças pequenas, por isso todo o cuidado com o seu sistema imunitário é pouco), tive de agir para que percebessem que a partir daquele momento a Laura tinha alguém responsável por ela: coloquei-lhe uma coleira em volta do pescoço e prendi à mesma um bilhete em forma de pergaminho anunciando que na data X aquela menina iria deixar de incomodar aqueles que se acham mais importantes que os animais não-humanos, para poder sequer tolerar a ideia de coexistir com eles no mesmo espaço (ou por outras palavras, a Laura ia deixar de os incomodar)!
Depois de inúmeras respostas negativas por parte de alguns albergues (desde o Norte, até ao Centro do país), finalmente alguém se dignou a arranjar um espaço para a minha nova amiga num canil próximo de Aveiro (curiosamente o senhor que lá trabalha adora cães, e alberga-os, sem os matar, sem o conhecimento da Câmara Municipal).
De qualquer modo ficou combinado que a Laura ficaria comigo no apartamento na tentativa de encontrar uma FAT (família de acolhimento temporário), pois deixá-la sozinha entre grades seria agravar ainda mais o seu estado de assustada e traumatizada!
E, tal como diz em cima, tudo está bem quando acaba bem. Ontem encontrei a família perfeita para a acolher: um casal nos "intas" com um miúdo de 6 anos (a minha pequena ama crianças) e uma menina prestes a vir ao mundo! E depois de uma semana de intensa dedicação lá se deram as despedidas...
Mas durante esta semana descobri imensas coisas sobre esta minha amiga, e vou aqui deixá-las registadas, porque nunca se sabe se alguém a procura:
* a Laura é um exemplar puro da raça Galgo Espanhol (chega a custar entre 1.500€ a 2.000€) com cerca de 6-8 anos;
* tem os dentes serrados, o que indicia ter sido cão pastor, cão de corrida, ou cão de caçador;
* tem as orelhas tatuadas (2MR - YB39), e não sendo um registo português, apresenta grandes semelhanças ao tipo de registo francês;
* a Laura é claramente uma cadela treinada, mas nunca respondia aos chamamentos em português, acabando por reagir muito bem aos assobios. Depois de termos percebido que o registo poderia ser francês, experimentámos dar-lhe palavras de ordem naquela língua românica, e a sua percepção aumentou;
* nunca teve crias, nem tem sinais de operação [por isso pode ainda procriar, contrariando a ideia de abandono. Qual o interesse de abandonar um animal tão valioso, que pode ainda fazer lucrar os seus donos? - Na verdade para mim é tão grande o crime de abandonar um cão com pedigree, como um street-dog puro (leia-se, rafeiro)]. Por tudo isto, e apesar de a Laura - parece que agora o seu nome vai ser Fifi - estar muito bem entregue, vou continuar em busca da sua verdadeira identidade, porque não posso negar a ideia de que possa ter sido perdida, e alguém andar desesperadamente à sua procura! Se alguém aqui chegar através das coordenadas descritíveis desta minha nova amiga, e souber da sua origem, por favor não hesite em contactar-me através do e-mail.
Aproveito e deixo também o apelo a todos de poderem garantir um final feliz a pelo menos um dos milhares de animais abandonados que se vêem por esse país fora, principalmente nesta estação do ano! É um desafio...
Não deixem de ler também um dos casos mais atrozes no que toca a abandono de animais! Leiam, e ofereçam o seu contributo!
Obrigada a todos os que me leram e se preocuparam com a minha nova, mas eterna, amiga Laura! Etiquetas: Animais não-humanos
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«Olá! Eu sou a Laura, uma cadela galgo muito meiga, dócil e sociável. Até há bem pouco tempo fui leal e uma grande amiga para uma família. Só que eles foram de férias, e esqueceram-se de me levar com eles, como se de uma simples bagagem se tratasse.
Fiquei quase um mês abandonada junto de um condomínio onde quase todos os moradores me tratavam bem. Acontece que entre tantos amigos, houve alguém que me traíu, chamando um homem do canil para me levar com ele e entre paredes cinzentas acabar com a minha vida...
Uma amiga resgatou-me a tempo e fez uma viagem de 130 kms comigo. Neste momento estamos juntas num apartamento minúsculo em Aveiro, mas para além de eu não ter espaço sequer para me mexer, ela tem de me esconder da senhoria e de outras pessoas que dividem o apartamento com ela.
Estou demasiadamente assustada, mas se me acarinhares eu confio em ti. Preciso urgentemente de alguém disposto a dar-me muitos mimos para conseguir ultrapassar este trauma.
Por favor, ajuda-me!»Quem me puder ajudar numa solução para esta menina linda contactem-me. Também eu estou assustada por não saber como a posso ajudar!
 Obrigada! Etiquetas: Animais não-humanos
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Hoje vou escrever o que me apetece, conforme me apetece, sem estar com grandes preocupações no que respeita ao politicamente correcto. Porque me apetece...
Há poucos dias noticiei no P'los Animais uma manifestação anti-touradas da ANIMAL e da Peta, agendada para o dia de ontem, 24 de Julho, na Póvoa de Varzim. A manifestação tinha tudo para ser bem original, e resultou exactamente nisso, numa mostra criativa, capaz de demover alguns menos aficcionados.
Quando cheguei reparei logo que estávamos em duas frentes: de um lado os activistas pelos Direitos dos Animais em bikini, calções de praia, pareos, etc., sob o lema "Eu prefiro ir à praia do que à tourada"; do outro, os mentecaptos que insistem em continuar a frequentar um espectáculo bárbaro que ultrapassa as minhas barreiras de entendimento. Empunhávamos cartazes, e lançávamos palavras de ordem como:
Tourada é Tortura; não é Arte, nem Cultura Sofrimento não é Divertimento Direitos dos Animais são fundamentais (...)
Do outro lado, com cartazes improvisados em cartão, liam-se as frases "Azambuja prezente sempre" ou "Deixeim-se de marmeladas; venham às touradas". Sim, os erros são conscientes, porque precisava mesmo de os transcrever conforme li. Se dúvidas havia de que os aficcionados por este dito espectáculo eram pessoas diminuídas mentalmente, ficaram logo esclarecidas: estas pessoas não sabem sequer escrever correctamente, à semelhança de uma criança na 2ª classe (com a diferença de que estas têm todo um futuro para aprender!).
No meio da frente dos apoiantes das touradas um fulano exibia um t-shirt com um touro e saltava que nem um macaco (com todo o respeito para os macacos). Torna-se difícil manter o nível mediante estas mostras de pobreza de espírito.
Houve quem nos aplaudisse, quem nos seguisse até à praia, mas houve também um grupo de peixeiras (literalmente!) que nos insultou gravemente...
Agora a minha dúvida reside num factor muito particular. Não critico as pessoas que têm instintos sádicos. Critico sim, os que os têm, mas os descarregam em criaturas inocentes, a quem não é dado o direito de livre-arbítrio. Por isso critico toureiros, forcados, matadores, e todas as bestas que drogam um touro para poderem fingir-se de valentões (sim, para os que não sabem: nunca se haviam questionado do porquê de um animal daquela envergadura não conseguir derrubar mais afincadamente um pequeno grupo de homens?).
Então, e muito directa e explicitamente, se têm prazer em torturar e assistir ao sofrimento de outro ser, porque raio não praticam sexo sado-masoquista com as esposas em casa???
Que me perdoem os animais, porque não são estes os argumentos que devemos utilizar na sua defesa. Mas apeteceu-me...
Para quem quiser ler algo bem mais sério e informativo acerca das touradas, por favor visite o Grupo de Libertação Animal.
Por ora ficou a minha perplexidade traduzida na estupidez ao mais baixo nível (depois do que vi ontem, por favor não exijam tanto de mim)...Etiquetas: Animais não-humanos
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Ângela ::: Procurar horas e horas um recipiente para por uma aranha lá fora, sem ter de a matar. E ela correr, livre.
Ricardo Garcia ::: Acordar às quatro da manhã com o gato a miar e não correr com ele ao pontapé...
Cakau ::: Vários bichos a subirem por mim acima e ao invés de matá-los ou sacudi-los, pegar neles e levá-los para um sítio seguro.
Unknown ::: É dar-lhes uma morte rápida e sem sofrimento! LoL Mas só aqueles "bichinhos" tipo aranhas, mosquitos, melgas, etc quando me estão a chatear mesmo! Ou a "invadir" o território!
Cat ::: É enfrentar sarcasmos e insultos de omnívoros sobre o meu vegetarianismo sem os espancar, porque tenho consciência de que o meu igual é um animal como os outros!
Pandora ::: Já salvei criaturas que axo repelentes: um morcego que entrou em casa, uma aranha na cozinha com uma teia enorme (e vi-me louca para a conseguir livrar das fúrias da minha empregada) lolololl!, ratinhos... passaritos caídos do ninho (e ficar sem ser capaz de descer da árvore...).
Kitty ::: É respeitar o seu meio ambiente natural e deixá-lo em liberdade.
Raquel V. ::: É n conseguir matar alguns bichos da prata... ou até formigas (mas estas têm mais direito à vida)... Odeio o bichos da prata... mas detesto matar animais... GRRRRRR!
E pra ti, o que é gostar de animais?Etiquetas: Animais não-humanos, Contribuições
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...passar a noite inteira a ser picada por duas melgas sem sequer ter a coragem de as esborrachar!!!
E pra ti, o que é gostar de animais? (Vá, vamos fazer uma colectânea de opiniões!)Etiquetas: Animais não-humanos, Contribuições
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Pelos Animais, porque eles não têm voz para gritar ao mundo a sua indignação, emprestamos a nossa para denunciar todas as atrocidades que estão a ser cometidas contra eles! Pelos Animais, queremos mostrar a todos como é fácil estar activo na preservação das espécies e na defesa dos seus direitos. Estamos lá para elucidar! Espero que se mantenham desse lado para agir connosco! Obrigada...
Visita, divulga e age!
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