Voz Oblíqua: "Quando a máscara me cansa, tiro-a e pratico absurdos."
 
    The Voice Mail

 

Voz Oblíqua

Voz: [subst. fem.] Produção de sons emitidos no ser humano pela laringe com o ar que sai dos pulmões; grito; clamor; linguagem; fig. opinião; poder; inspiração; conselho; sugestão. Oblíqua: [adj. fem.] enviesado; torto; vesgo; fig. indirecto; dissimulado; ambíguo; dúbio.
 
 
 

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    "Quando a máscara me cansa, tiro-a e pratico absurdos." domingo, fevereiro 25, 2007

    A mulher é um ser complexo, não complicado. A mulher é um ser de emoções, não de histerismos. A mulher é um ser de interpretações, não de mal-entendidos. A mulher não tem pejo, mas não é um ser sem vergonha. A mulher é um ser de lágrimas, não de jorros estanques. A mulher é um ser de alegrias, não de falsas hipocrisias. Mulher é yin. A mulher é yang. A mulher é o preto e o branco da mesma tela. A mulher é o alto e o baixo de uma mesma sessão de psiquiatria. A mulher é tudo isso, e não só isso. A mulher é um grande e completo ser.

    Ok, talvez seja difícil compreendê-la por vezes. Eu mesma me encosto à parede de quando em vez sem saber explicar o “como” ou o “porquê” daquilo que sinto. Mas ao contrário do poeta, a mulher nunca finge a dor que deveras sente. A mulher experimenta-a. E a dor, a alegria, o sucesso, a criatividade e a complexidade podem assumir inúmeras formas. E é isso mesmo que Maitê Proença atenta mostrar no seu espectáculo Achadas & Perdidas a que fui assistir há uns dias atrás.

    Achadas e Perdidas

    Ora se veste de uma escritora com momentos frequentes de não inspiração – talvez culpa da magnífica paisagem que a distrai, ora assume o papel de uma criança que perdeu a mãe e que fica com um enorme buraco dentro de si para preencher com o amor e o carinho dos amigos, ora traja de si mesma e se assume com toda a complexidade e complementaridade que caracterizam a mulher, e mostra ao público como é de carne e osso, capaz de sentir, rir e chorar!

    A mim arrancou, concomitantemente, lágrimas e risos, fez pensar e reflectir. E por isso aconselho que não percam o que está para lá do rosto bonito desta magnífica actriz que há (sei lá?) mais de 20 anos nos entra pela casa dentro via ecrã de TV!

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    4 Comments:

    At 25 fevereiro, 2007 15:06, Blogger maresia said...

    Eu ando tão cansada que já não consigo arrancar máscara nenhuma... comentei-te lá na Onda.

     
    At 26 fevereiro, 2007 11:35, Blogger Brincando de Avental said...

    é mesmo uma coisa dessas que ando a precisar... rir chorar, soltar as emoções e passar um bom momento...

    vou tentar aproveitar a sugestão!!

    Boa semana :)

     
    At 28 fevereiro, 2007 01:54, Blogger Hindy said...

    Beijos :o)

     
    At 04 março, 2007 22:44, Blogger Rafeiro Perfumado said...

    Chamar complicado à mulher é o mesmo que chamar democrata ao Alberto João Jardim ou macho ao José Castelo Branco!

     

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