Voz Oblíqua: Nós, as Mulheres, e o Casamento
 
    The Voice Mail

 

Voz Oblíqua

Voz: [subst. fem.] Produção de sons emitidos no ser humano pela laringe com o ar que sai dos pulmões; grito; clamor; linguagem; fig. opinião; poder; inspiração; conselho; sugestão. Oblíqua: [adj. fem.] enviesado; torto; vesgo; fig. indirecto; dissimulado; ambíguo; dúbio.
 
 
 

Disse-se em...

Patrocí­nios da Voz

  • Design by Stacee Leung
  • Powered by Blogger
  • Images hosted by ImageShack
  • Search Engine by Free Find
  • Comments System by Haloscan
  • FAQs sobre blogs.

    O Valor da Voz:

    A Encadear a Voz:

     
    Nós, as Mulheres, e o Casamento sexta-feira, janeiro 06, 2006

    O artigo tem cerca de um ano, mas ainda me recordo de ler no Diário Digital a notícia com o seguinte título: Mulheres inteligentes têm mais dificuldade em casar! Não, este não pretende ser um post feminista, ou particularmente derrotista. Veio-me à cabeça uma pequena dissertação sobre isto quando ouvia hoje o anúncio da abertura de portas da ExpoNoivos a decorrer na FIL a partir de hoje, e até ao próximo Domingo.

    Nas cidades já não é normal as miúdas acabarem o liceu e casarem na ânsia de construir uma família feliz, acabando por perceber da pior forma que este título faz apenas sentido num menu de um restaurante chinês. As raparigas com maior acesso à informação desde cedo mostram largo interesse em estudar e construir uma carreira profissional, ignorando limar os afectos.

    Nas aldeias, onde o buço ainda impera, há que casar e procriar cedo, porque se já assim foi difícil encontrar pretendente, com rugas seria bem pior! E há que garantir a continuação da espécie...

    Lembro-me de aos nove anos, aquando da minha Comunhão Solene (que bonita que eu ia - perdoem-me a falsa modéstia), ter recebido inúmeras prendas para o meu enxoval. Foram de tal forma importantes para mim que estão desde então "enclausuradas" num baú comprado para esse mesmo propósito!

    Apesar de não ter tido exemplos de casamentos falhados no meu meio familiar, eu nunca tive uma boa opinião acerca dessa “instituição”. Quer dizer, hoje tenho maturidade suficiente para afirmar que acredito ser possível amar, respeitar e ser fiel a uma única pessoa durante longos e largos anos, mas penso que a tarefa mais difícil será dividir a cama com o mesmo homem toda a vida! Não me interpretem mal, não estava sequer a colocar em hipótese a infidelidade. Mas todos precisam do seu espaço: quem casa quer casa, mas se possível com um quarto comum, mais dois quartos para os momentos de orgasmos-mentais-solitários com uma pequena nota na maçaneta da porta com um simpático Keep away! Essa será, aliás, a única cláusula do contracto pré-matrimonial que eu possa vir a fazer…

    A grande novidade trazida por esta questão será que os temas que conduzem à discussão, e consequente separação, podem ser os mais variados, por isso, rapazes!, para agradar as vossas miúdas inteligentes é bom que saibam o índice actual do Psi20 ou pelo menos sejam capazes de prever com exactidão o número de anos necessários para os portugueses atingirem a retoma económica, para além de traçarem um possível plano estratégico! Se tiverem a “sorte” de encontrar alguma lunática como eu pela vossa frente não se surpreendam se acabarem a discutir a ditadura interna entre as partes orientalmente pobres e as ocidentalmente europeizadas da China!

    A imagem da mulher independente e com uma carreira de sucesso entra pela nossa casa a toda a hora, mas será mesmo que nos queremos tornar numa Carrie Bradshaw ou numa Ally McBeal? Ou acabaremos desesperadas como a nossa amiga Cathy ilustrada nas imagens?

    Talvez conseguiremos atingir um meio termo, e dentro em breve a inteligência possa ser a ferramenta primordial para saber conduzir um casamento na estrada do sucesso, ao invés de ser a base para o levar à destruição!

    Façam o favor de ser inteligivelmente felizes!


    ·▪•●•▪·▪•●•▪·▪•●•▪·

    Podemos saber lidar e organizar na perfeição uma pilha de documentos burocraticamente chatos!




    Mas estaremos realmente preparadas para o caos pessoal, e para a inevitável solidão?

    Etiquetas:

    3 Comments:

    At 07 janeiro, 2006 00:38, Blogger nana said...

    oro a cathy!!
    Muito gira a B.D. tenho vários!!
    ;)

     
    At 09 janeiro, 2006 17:47, Blogger Ricardo said...

    Na minha muito singela opinião, e ela vale o que vale, com ou sem casamento, o importante é seguirmos aquilo que o nosso coração nos diz e sermos felizes. Não acho importante o casamento, pois não é um anel no dedo que vai mudar a tua opinião sobre a pessoa com tens uma relação. Esse anel é apenas uma "montra" para os outros... assinar ou não o contrato? Cada um é livre de o fazer se achar que é o mais certo para si... Mas no fundo, mesmo lá no fundo, com ou sem anel, o importante é sermos felizes...

    Não vale a pena viveres obcecada com este tipo de assuntos... quando fôr a altura certa (e nunca se sabe quando é) a pessoa certa (?) vai aparecer... quanto mais desesperado e menos confiante em nós estamos pior é... Se calhar até já apareceu e nem deste conta... se calhar está mesmo ao teu "lado"... de não e negas está o mundo cheio... o teu dia SIM vai chegar... eu acredito que sim... chega sempre... tu mereces... por isso, relax, confiança e go party... enjoy yourself... a vida é demasiado curta...

    Beijinhos

     
    At 09 janeiro, 2006 22:06, Anonymous Anónimo said...

    ahhhhhh! num créo!

     

    Enviar um comentário

    << Home

     

     
     
    |Voltar ao Topo|